Construção civil terá novas regras de segurança e conforto para moradores

7 de maio 2010

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Para quem recebe a reclamação, pode parecer um capricho. Mas a verdade é que o barulho do salto alto da vizinha do andar de cima ou da descarga de quem mora ao lado podem incomodar tanto que fica impossível tirar um cochilo. Em muitos prédios, são comuns as reclamações dos ruídos dos apartamentos próximos.

Para eliminar problemas como esses, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lança a “Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios” (NBR 15575), voltadas a empreendimentos novos de até cinco pavimentos, que entrará em vigor a partir do dia 12 de maio.

O propósito é melhorar a qualidade dos imóveis no mercado. Instalações hidrossanitárias, estruturas, pisos, fachadas e coberturas, itens que geram muitas dores de cabeça em condomínios, terão novos parâmetros. De acordo com o superintendente do Comitê Brasileiro de Construção Civil da ABNT, Carlos Borges, os materiais e sistemas estruturais terão especificações de acordo com o tipo de construção.

“Os requisitos envolvem segurança estrutural, segurança contra incêndio, desempenho térmico, de iluminação e acústico, manutenção e conforto tátil, entre outros. A tradução das necessidades humanas é uma tarefa complexa, pois as pessoas têm exigências que são diferentes, crescentes, variáveis e que dependem ainda da expectativa que o consumidor tem da empresa que ele adquire um imóvel”, diz o superintendente.

As normas ditam um desempenho mínimo, podendo os moradores e projetistas usá-las como um parâmetro para aferir a qualidade das construções. A avaliação do desempenho acústico e térmico, por exemplo, poderá ser realizada através de ferramentas até hoje não muito usuais, como softwares. Segundo o presidente da Comissão de Materiais do Sinduscon-Rio, Lydio Bandeira de Melo, o mercado formal está se mobilizando para atender às novas normas.

“A ABNT define que materiais são mais recomendados para cada tipo de construção. Há indicações também em relação à espessura mínima da parede e ao tipo de revestimento, procurando tornar o imóvel mais confortável ao morador e reduzir os riscos de infiltrações ou rachaduras. E há muita coisa nova por aí que deverá suplantar o lado conservador de alguns construtores”, explica Bandeira.

Borges, que coordenou a elaboração da norma de desempenho, explica que ela não tem força de lei, mas que os padrões fixados pela entidade são usados como parâmetro em ações de defesa do consumidor.

Fonte: Zap

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