Plano Nacional de Resíduos Sólidos será apresentado no fim de agosto
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Secovi Rio
No final do mês de agosto será apresentada ao Brasil a primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O documento, contendo diagnóstico e um conjunto de informações sobre as metas e diferentes cenários estudados e propostos pelo Grupo de Trabalho (GT1), foi discutido durante a reunião do Comitê Interministerial, realizada no dia 1º de agosto, em Brasília, DF.
O lançamento do plano faz parte do calendário de ações do Comitê Interministerial da PNRS, que, no âmbito dos diferentes Grupos de Trabalho, promove, ainda, estudos e propõe medidas que visam à desoneração tributária de produtos recicláveis e reutilizáveis. Também serão formuladas estratégias para a promoção e a difusão de tecnologias limpas para a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos.
O documento será colocado em discussão e receberá contribuições da sociedade nas audiências públicas regionais, que ocorrerão nos meses de setembro a novembro de 2011. A sociedade poderá contribuir, durante o período de realização das audiências públicas, por meio da consulta pública na internet. A versão final do Plano, após análise e incorporação das contribuições, será apresentada na Audiência Pública Nacional prevista para novembro, em Brasília.
A PNRS trata de temas amplos e variados, como área contaminada, ciclo de vida do produto, coleta seletiva, controle social, destinação final ambientalmente adequada, gerenciamento de resíduos, gestão integrada, reciclagem, rejeitos, responsabilidades compartilhadas, reutilização e serviço público de limpeza urbana. E um dos principais focos da Política é gerar trabalho, emprego e renda, por meio da inclusão social de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada, assim como minimizar os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.
De acordo com o estudo encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano quando deixa de reciclar o resíduo que poderia ter outro fim, mas que é encaminhado aos aterros e lixões das cidades. Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB/2008) revelam que 994 municípios brasileiros dispõem do serviço de coleta seletiva. Ou seja, aproximadamente 18% dos Municípios já têm esse tipo de serviço.
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