Resolução da Light determina distância entre instalações elétricas e de gás em prédios

8 de setembro 2014

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O Globo

Para diminuir os riscos de acidentes, os medidores de energia elétrica e de gás devem ficar separados por uma distância mínima pré-estabelecida. Os prédios mais novos já estão adequados às recomendações.

Nos mais antigos, os relógios estão muito próximos, já que a Regulamentação para Instalações Elétricas de Consumidores em Baixa Tensão (Recon BT), da Light, que fixou a regra, é de março de 2013.

— O ideal é que os medidores de gás e de energia fiquem a uma distância mínima de cinco metros entre eles. As tubulações de gás devem ficar a, no mínimo, 20cm das demais — afirma Orlando Sodré, engenheiro civil e eletricista e consultor do Sindicato da Habitação do Rio ( Secovi Rio ).

O motivo, segundo a Light, é que “um defeito (fagulha ou curto) no padrão de medição (sistema formado por ligações e relógio) instalado próximo a uma tubulação de gás, com possível vazamento, pode acarretar numa combustão e, consequentemente, em perdas e/ou danos à instalação”.

A concessionária, no entanto, alerta que nem todos os prédios antigos devem providenciar a mudança de local. A troca é necessária somente se houver vazamentos ou as tubulações estiverem velhas ou desgastadas.

Sobre valores para a troca do local, especialistas dizem que é difícil fazer estimativas:

— Pode custar R$ 200, se for uma troca simples. Se for complexa, num prédio de 20 andares, construído na década de 1930 ou 1940, a alteração pode chegar a R$ 1 milhão. A variação é grande — diz Agostinho Guerreiro, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea- RJ ).

Segundo Guerreiro, deve-se ter um técnico analisando instalações:

— No laudo técnico de responsabilidade feito para a Lei de Autovistoria, se o engenheiro perceber uma situação que possa oferecer algum tipo de risco ou perigo, ele deve recomendar que seja feito algum tipo de reforma, como a mudança do ponto dos medidores ou de ventilação do local. Cada caso é um caso, por isso, deve-se ter um técnico analisando instalações.

Para Orlando Sodré, engenheiro civil e eletricista e consultor do Secovi Rio , não há como, agora, pedir para cada prédio antigo fazer modificações:

— Muitos condomínios não têm muito espaço para afastar um medidor do outro. Mas é preciso ter atenção a cheiros de vazamentos ou se as tubulações estão deterioradas. No caso, é preciso refazer o caminho separado do da elétrica.

POR DENTRO DO TROCA-TROCA

Prédios antigos

Segundo a Light, os casos antigos foram tratados de acordo com a regulamentação em vigor na época. “Atualmente, com a evolução natural das normas, tal fato (trocar um dos relógios de lugar) somente acontece quando o cliente solicita um serviço de aumento de carga (de bifásico para trifásico) ou realocação do padrão (sistema) de medição”.

Mudança de local

A execução dos serviços é de responsabilidade do cliente e deverá ser feita por um profissional registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea- RJ). Segundo a Light, ele “deverá apresentar carteira de registro, Guia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) devidamente quitada e procuração com firma reconhecida”. Depois que todo o sistema estiver pronto para receber o relógio, a empresa faz a alteração, sem cobrar pelo serviço.

Intempéries

Os medidores de energia podem pegar chuva sem problemas: “De acordo com a Regulamentação para Instalações Elétricas de Consumidores em Baixa Tensão, o padrão a ser instalado já prevê a vedação e o abrigo, em relação à medição”, explica a Light.

Troca de carga

O pedido para aumento de carga, segundo Orlando Sodré, não implica na mudança do local do medidor: “Só se mudar de categoria, passando de baixa a média ou alta tensão”.

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