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O mercado imobiliário brasileiro continua cauteloso. Apesar de os preços dos imóveis continuarem a subir, o índice FipeZap aponta para uma permanente redução do ritmo de alta. Neste primeiro trimestre do ano, a média nacional do metro quadrado anunciado ficou em 2,8%, a menor registrada desde o início da série, em 2010. No mesmo período do ano passado, o indicador registrou alta de 4% e em 2011, de 6,4%. No mês de março, a variação se mantém estável, em 0,9%.
A tendência de desaceleração dos preços ainda não pode ser comemorada pelos potenciais compradores, no entanto. Das 16 cidades pesquisadas, apenas a valorização de Brasília (0,1%) e Salvador (0,0%) se mantêm abaixo da inflação de março, estimada em 0,5%, segundo o Boletim Focus. Vila Velha e Niterói registraram os mesmos 0,5%. A maior variação mensal foi registrada em Florianópolis (2,1%), seguida do Rio de Janeiro (1,3%).
Estabilidade de alta de preços no Rio
Ainda que a alta dos preços na capital fluminense também aponte para uma estabilidade, com alta de 1,3% nos três primeiros meses do ano, no acumulado de 12 meses, a variação continua acima da média nacional, com 14,6% contra 12,2%. A cifra, entretanto, corresponde à quase a metade do que fora registrado no mesmo período do ano anterior (28,8%).
Entre os bairros cariocas, o Leblon continua a comandar o topo da lista dos mais caros, com o metro quadrado saindo a R$ 21 mil, seguido de Ipanema (R$ 17,9 mil) e Gávea (R$ 15,402). Na outra ponta está a Pavuna, com metro quadrado mais barato, custando R$ 1,89 mil. Já na cidade vizinha, São Paulo, o metro quadrado mais caro está na Vila Nova Conceição, a R$ 12,3 mil, e o mais barato em Guaianazes, chegando a R$ 3 mil — quase o dobro do preço do bairro mais barato do Rio.
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