Não é só o aluguel que pesa nas contas do mês, a taxa condominial também é fonte de preocupação. Por esse motivo, na hora de alugar ou comprar um imóvel, os consumidores levam em consideração também esse gasto. Para auxiliar os consumidores, o Centro de Pesquisa do Secovi Rio publica, regularmente, tabelas com valores médios de taxas condominiais na cidade. A mais recente, com dados de março deste ano, aponta: na Zona Sul, a menor taxa condominial média foi registrada em Botafogo: R$ 548.
Já a média mais alta é a de Copacabana, R$ 1.002, puxada pelos altos preços do condomínio dos imóveis de 4 quartos (R$ 1.542). A taxa condominial média mais barata da cidade, segundo a pesquisa, é cobrada na llha do Governador: R$ 294. Depois vêm Jacarepaguá, com R$ 399, e Tijuca, com R$ 359.
Proporção aluguel/condomínio
De acordo com dados do Panorama do Mercado Imobiliário 2010, lançado pelo Secovi Rio em março deste amo, em alguns bairros, como Tijuca, Méier e Jacarepaguá, a proporção entre aluguel e condomínio chega a quase 50%. Isso ocorre porque, nesses locais, os aluguéis são tradicionalmente mais baratos. Já em bairros da Zona Sul, onde os aluguéis são mais caros, a proporção se mantém baixa, não passando de 15%.
Para a vice-presidente Financeira e de Desenvolvimento do Secovi Rio, Maria Teresa Mendonça Dias, o valor do condomínio é um reflexo do custo de vida da cidade. “Em grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro, paga-se mais porque os níveis salariais são maiores, as tarifas públicas são mais caras e se gasta mais com projetos de transporte, saneamento e segurança pública”, afirma a executiva. A média de taxa condominial no Rio, de R$ 550, é cerca de 30% maior que a de municípios do Nordeste.
Fonte: Secovi Rio
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