Rio de Janeiro já tem seu Conselho do Legado da Cidade

17 de fevereiro 2011

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Nas várias cidades mundiais onde já ocorreram grandes eventos esportivos, tanto o planejamento, quanto as intervenções urbanas necessárias à adequação dos lugares às exigências de acontecimentos de tal porte impactaram positivamente na vida dos cidadãos, também e muito por permanecerem disponíveis no longo prazo.

A riqueza dessa herança se dará na igual proporção das assertivas emanadas de análises, de críticas construtivas, de discussões acerca da real utilidade do que – e como é proposto. Este é o caminho que a prefeitura do Rio de Janeiro busca percorrer, ao criar (Decreto nº. 33.390, 14, fevereiro, 2010) o Conselho do Legado da Cidade.

Composto por representantes da administração pública, de entidades civis, dos Comitês Organizadores da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, além do setor privado, o Conselho terá caráter consultivo. Como presidente, o prefeito da cidade poderá solicitar a colaboração de outras entidades e personalidades, sempre que julgar necessário. Como regra, serão realizados encontros trimestrais para debater a herança que a realização dos eventos creditará à Cidade Maravilhosa.

Conselho heterogêneo – Por ocasião da assinatura do Decreto, ocorrida no Palácio da Cidade, o prefeito Eduardo Paes ressaltou a importância de o Conselho contar com figuras representativas da sociedade carioca, detentoras de renomado papel de fiscalização e de apontamentos de idéias para a cidade. A partir do Conselho, disse o prefeito, seus integrantes poderão cobrar das autoridades que levem em consideração os interesses da cidade, em todas as ações pensadas para os dois eventos.

“Temos empresários, organizações não-governamentais, o Instituto dos Arquitetos do Brasil, que, por exemplo, será capaz de identificar possíveis impactos urbanísticos que as Olimpíadas possam causar no Rio. Enfim, tenho absoluta certeza de que temos a contribuição de pessoas muito importantes para o sucesso dos dois eventos”, comemorou o prefeito.

De acordo com as informações veiculadas pela prefeitura, os integrantes do Conselho serão responsáveis por analisar os projetos da cidade em prol da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, e apresentar sugestões que complementem as ações em desenvolvimento.

Nas palavras do presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sérgio Magalhães, “a ação do IAB é de cuidado em relação à cidade. Portanto, nos sentimos perfeitamente à vontade para analisar cada um dos investimentos que vierem a ser feitos em relação à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. São investimentos que devem qualificar ainda mais o Rio de Janeiro, para que sua população possa recolher os melhores benefícios – (quanto à) mobilidade, habitação e saneamento”.

Magalhães destacou a importância em analisar todos os investimentos voltados aos dois eventos. “Os investimentos se multiplicam quando buscam se apoiar mutuamente”, disse Magalhães, que vê com otimismo a união de pessoas com visões distintas na composição do Conselho do Legado.

“Assim como a cidade é diversa, os modos diversos de enxergar o Rio de Janeiro também ajudam na busca de melhores soluções. Essas soluções precisam partir de idéias e serem debatidas”, concluiu a propósito da criação do Conselho do Legado da Cidade o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães. O presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi/RJ), Rogério Chor, também participa no Conselho.

Fonte: R7

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