O ano passado foi marcado pela consolidação do boom da construção e da disparada dos preços dos imóveis. Com o medo de uma bolha e, por consequência, de uma crise econômica no país, muitos economistas passaram a defender uma diminuição no crédito imobiliário. No entanto, o novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou, na última quinta-feira, que o crédito habitacional brasileiro seguirá em alta em 2011.
Com o estímulo do BC, o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz Antonio França, estima que a liberação de recursos para a casa própria cresça entre 40% e 50% até o fim de 2011. Desta maneira, o montante investido em moradias no país chegaria à soma recorde de R$ 105,5 bilhões, podendo financiar a compra de 1,2 milhão de imóveis novos e usados.
Estabilidade nos juros
De acordo com o BC, os juros para financiamentos imobiliários tendem a se manter estáveis em 2011 devido a grande concorrência dos bancos. Nos contratos de moradias avaliadas em até R$ 500 mil, por exemplo, os juros variam entre 5% e 12,5% ao ano mais Taxa Referencial (TR).
Fonte: Extra
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