Ao aprovar a Emenda nº 387/2009 ao Projeto de Lei nº 5.938/2009, de autoria do deputado Ibsen Pinheiro, cuja finalidade é a redistribuição dos royalties e das participações especiais provenientes da produção do petróleo na camada pré-sal, a Câmara dos Deputados autoriza a retirada de mais de R$ 7 bilhões dos cofres do Estado do Rio de Janeiro.
Para o segmento de comércio e serviços imobiliários do Estado, a redução do repasse dos royalties significa também a diminuição dos investimentos em habitação, transporte, segurança, educação, emprego e saneamento básico, o que, consequentemente, acaba influenciando os investidores imobiliários a repensar seus projetos.
Segundo dados do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai), o mercado imobiliário tem se mostrado bastante atraente para investimentos, o que impulsiona a valorização dos imóveis tanto para venda quanto para locação.
De acordo com o presidente do Secovi Rio, Pedro Wähmann, tal atitude põe em risco a reconstrução social e econômica do Rio de Janeiro e a viabilização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Com isso, todos que moram, trabalham ou investem no Estado serão penalizados.
“Se não tivermos a manutenção do nosso Estado, de nada adiantarão os aportes de recursos do governo para o programa Minha Casa, Minha Vida; o ótimo conceito do Risco Brasil, que aumenta o fluxo de investidores internacionais interessados em negócios imobiliários; o crescente interesse dos agentes financeiros privados; a retomada de novos empreendimentos. Mal comparando, seremos um condomínio sem administração, zelador, faxineiro, porteiro e receita, mas com a certeza de que as despesas continuarão a chegar. Portanto, o Secovi Rio alinha-se com todas as demais Entidades do Rio de Janeiro no protesto contra essa decisão prejudicial ao nosso Estado”, enfatiza Wähmann.
Fonte: Secovi Rio
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